Neste Dia da Mãe, fiz um bolinho simples mas muito fofinho, super delicioso e que deixa um cheirinho incrível na cozinha. Aromas quentes, diria mesmo outonais, que apesar de estarmos em Maio o tempo lá fora continua bipolar com chuva, vento, sol... 😒 A receita é da Rita Nascimento e como tal só poderia ser incrível 😋😍
Fica também o registo da mesa neste dia, uma sugestão, para quem como eu adora mesa posta 😊
O que é preciso?
- 150g de puré de batata doce (usei cor de laranja)
- 3 ovos
- 100g de farinha de trigo
- 200g açúcar amarelo (usei 150g)
- 50g manteiga derretida (usei com sal)
- 1 c. chá de fermento
- 1 c. chá de canela
- raspa de 1 limão
- coco ralado qb (para decorar)
Como fazer?
1. Fazer o puré: descascar a batata, cortar em cubinhos e levar a cozer com uma pitada de sal. Depois de cozida, escorrer muito bem e reduzir a puré. Deixar arrefecer completamente.
2. Separar as claras das gemas.
3. Às gemas juntar o açúcar, o puré de batata, a raspa do limão e a manteiga derretida. Mexer muito bem.
4. Adicionar a farinha, o fermento e a canela, envolvendo bem sem bater.
5. Bater as claras em castelo e juntar ao preparado anterior, em duas adições.
6. Colocar em forma untada e enfarinhada.
7. Levar a forno pré-aquecido a 180ºC por 30min.
8. Retirar do forno e deixar descansar por 5 a 10 min.
9. Desenformar. Decorar a gosto com o coco ralado.
Nota1: esta receita rende um bolo pequeno, se quiserem maior, basta duplicar todos os ingredientes e ajustar o tempo para sensivelmente 45/50min de forno.
Nota 2: para obter 150g de puré são necessárias sensivelmente 250g de batata crua.
Se poderia simplesmente oferecer à minha mãe um livro e pronto? Podia, mas não consigo. Nenhum dos meus presentes é apenas um objecto comprado. E se o é, alguma simbologia terá de ter. Nunca ofereço nada só por que sim. Isso não significa que se gaste mais dinheiro. Requer atenção, alguns minutos e carinho pela pessoa. Dentro do livro está um marcador com fotos nossas e uma dedicatória. A compota é a favorita dela. No outro frasco o snack que mais gosta, damascos com amendoas. A colher lindíssima é da @caixa.comigo e eis um presente personalizado!
Esta sugestão serve para qualquer ocasião, homem ou mulher, é só adaptar ao gosto de cada um! 😉
O que é preciso?
- 1 pacote 200g damascos desidratados (usei do Lidl)
- amendoas inteiras com pele qb
Como fazer?
1. Os damascos já trazem um corte (por onde foi retirado o caroço) basta abrir por aí e colocar a amendoa, fechando de seguida, como se fosse um livro. Feito!
2. Colocar num frasco lavado, esterilizado e já bem seco.
Nota: 1 pacote damascos enche um frasco de 250/ 300ml.
De sabor suave e apresentação delicada, estas panna cottas são deliciosas! São a sugestão perfeita para celebrar um dia especial como o Dia da Mãe ou simplesmente uma sobremesa diferente e aromática para rematar uma qualquer refeição com chave de ouro.
O que precisamos?
- 6 flores médias e inteiras de alfazema fresca (+/-5cm)
- 2 pacotes de natas
- 2 folhas de gelatina
- 2 c.sopa de açúcar
- 2 c.sopa de açúcar baunilhado
Como fazer?
1. Demolhar as folhas de gelatina em água fria. Escorrer e reservar.
2. Levar a lume brando os dois pacotes de natas com os açúcares e as flores de alfazema (sem as desfazer e previamente lavadas em água corrente).
3. Deixar ferver 1 a 2 minutos, mexendo sempre.
4. Retirar do lume e descartar a alfazema. Se for necessário, passar por um coador para garantir que se tiram todas as flores.
5. Adicionar as folhas de gelatina e mexer bem para que se dissolvam e incorporem nas natas.
6. Verter em forminhas pequenas previamente passadas por água fria.
7. Levar ao frigorífico até solidificar.
Para desenformar: com os dedos descolar a panna cotta da forminha e gentilmente mergulhar em água quente por breves segundos. Colocar o pratinho de servir por cima e virar num gesto firme para que a panna cotta deslize. Por vezes pode fazer vácuo e haver resistência para desenformar. Mas é insistir 😉
Para hoje uns bolinhos de canela e noz que são na verdade uma adaptação de um bolo de canela simples. Portanto se optarem por fazer em versão bolo de uma forma só, usem uma redonda com furo, não muito grande. São óptimos para o lanche com uma chávena de chá quentinho. 😋😏
Opcional: 1 chávena de nozes picadas grosseiramente + algumas metades para decorar
Como fazer?
1. Bater os ovos com o açúcar.
2. Adicionar a manteiga derretida.
3. Juntar a canela.
4. Envolver a farinha e o fermento já peneirados no preparado anterior, alternando com o leite morno.
5. Envolver bem. Se usar nozes, adicione-as neste ponto.
6. Levar ao forno por sensivelmente 45min numa forma untada e polvilhada com o pão ralado. Poderá decorar por cima com algumas metades de noz. Em alternativa, várias forminhas de queques - neste caso 25 a 30min .
7. Após retirar do forno, esperar 5min.
8. Desenformar e depois de frio poderá decorar com açúcar em pó.
Nesta data que Portugal hoje comemora, sinónimo da libertação de um regime e olhar esperançoso para a democracia, importa reflectir sobre o estado da sociedade, não só do nosso país como também do mundo.
É irónico que os nossos antepassados tanto tenham lutado para conseguir a liberdade de expressão e o direito ao voto. O desenvolvimento científico e cultural é inegável. Nunca foi tão fácil (e gratuito!) aceder à informação e ao conhecimento. Nunca a ciência conseguiu tantos avanços com tecnologia tão complexa como agora. Mas é precisamente agora que as pessoas menos sabem. É precisamente agora que as pessoas menos procuram saber. Dá trabalho procurar e ainda mais trabalho dá pensar.
É irónico o quanto a ciência conseguiu obter tantos resultados com nenhuma tecnologia (como a de hoje), a forma como conseguimos vacinas para erradicar doenças que tanto sofrimento e morte causaram. Milhões de mortes poderiam ter sido evitadas se houvesse acesso aos medicamentos de hoje. Mas é hoje que as pessoas duvidam e contestam essas mesmas vacinas. Porque é mais fácil acreditar na desinformação propagandista do que procurar informação credível, analisar com calma, falar com profissionais. Claro está que cada um é livre de escolher e optar pelo que acredita ser o melhor para si. Mas isso não significa que essa escolha seja melhor ou pior do que a de outra pessoa. Não significa que se feche os olhos ao conhecimento comprovado cientificamente só por teimosia e crenças doentias... mas isto daria pano para mangas.
Onde está o espírito crítico para ler e pensar sobre isso ao invés de acreditar em todo o tipo de informação veiculada como se fosse lei. Questionar só por que sim é ridículo. Há que questionar com conteúdo e, acima de tudo, com respeito. Respeito pela informação comprovada. Pela História. Pela experiência que o tempo nos traz.
Por vezes é preciso ser a ovelha negra e não fazer parte do rebanho. É preciso parar. Pensar. Dar espaço e tempo ao bom senso. Mudar o percurso. Ainda que o objectivo final seja o mesmo, a forma de lá chegar pode e deve ser diferente daquela que está a ser levada a cabo pela sociedade de hoje. Egoísta e sem tronco.
É a primeira vez que uma geração está pior que a anterior! Isso deveria fazer abrir os olhos. Que tipo de mundo vamos deixar aos nossos filhos, aos nossos netos? Pensemos nisso!
A liberdade começa em nós e acaba no início da liberdade do outro. A liberdade está no pensamento autocrítico e não na crença de olhos cegos - que conseguem ver se assim o quiserem. A liberdade está na pesquisa livre de conhecimento e não na "credibilidade" formatada que grupos tentam impor. A liberdade está no respeito por este planeta que é a nossa casa. A liberdade traduz-se no respeito pelo outro, pela experiência de vida, pelos direitos mas também deveres que todos temos. A liberdade está na ciência e no conhecimento conseguido com sangue e suor de muitos que tanto trabalharam por isso.
25 de Abril é tanto. Mas a Liberdade é muito mais. E está cada vez mais em perigo encarcerada por mentes pequenas e tristes que se escondem atrás de ecrãs e com isso manipulam a opinião pública conforme lhes dá jeito. Sejamos críticos coerentes com respeito e compaixão por quem tanto lutou para termos acesso ao que hoje é tão banal: como ler este texto num qualquer meio tecnológico.
Penso que consegui construir uma mesa de Páscoa simples mas bastante bonita e alegre. Para memória futura aqui fica o registo e talvez sirva de inspiração para alguém que procure uma mesa primaveril que torna qualquer refeição mais prazerosa.
Espero que todos tenham tido uma doce e Santa Páscoa, em comunhão e paz, na companhia daqueles que vos são importantes. Esta deverá ser uma quadra que nos faça reflectir e partilhar um pouco daquilo que temos com quem nada tem.
A partida do Papa Francisco imediatamente a seguir à celebração pascal, onde ainda fez questão de participar, marca um importante fim de ciclo. Mas também o início de um novo onde cabe a cada um de nós, diariamente, colocar em prática os ensinamentos do bem e do bom senso com compaixão pelo próximo. Deixar as palavras bonitas de lado e contribuir com acções, muitas vezes simples, mas tão importantes para uma convivência mais pacífica e saudável.
Para quem gosta de doces mais cremosos e aveludados este Creme de Batata Doce e Amêndoa é o ideal. Resulta bastante bem em panquecas, crepes, torradas, tostas... é só escolher e degustar!
Vários frasquinhos disponíveis para entrega em mão, via CTT ou conjuntamente com as vossas encomendas na Caixa Comigo - Torre da Marinha, Seixal.
O que é preciso?
- 2 ovos
- 3 c. sopa de farinha de alfarroba
- 2 c. sopa de farinha de trigo (usei superfina c/ fermento)
- 1 c. chá de fermento
- 2.5 cl de leite ou bebida vegetal (+/- meia cháv. de café)
- 1 c. café de óleo de côco (para untar a frigideira)
Topping: Creme de Batata Doce com Amêndoa e um fio de maple syrup ou xarope de agave.
Nota: não costumo adoçar as panquecas quando o topping será doce, mas se assim se quiser, pode-se juntar açúcar ou outro adoçante a gosto.
Como fazer?
1. Bater os ovos com um garfo até ficarem em espuma.
2. Juntar os ingredientes secos e mexer bem com uma colher até não ter grumos.
3. Envolver o leite ou bebida vegetal.
4. Deixar descansar a massa apenas uns minutos enquanto aquece a frigideira.
5. Derreter o óleo de côco numa frigideira (uso a do ovo!).
6. Colocar a massa (uso a concha da sopa como medida) e deixar cozinhar.
7. Quando surgirem bolhinhas e o rebordo estiver a ficar firme, virar a panqueca e deixar cozinhar por 1 a 2 mins.
8. Retirar e repetir o processo até terminar a massa, sobrepondo as panquecas para manterem a temperatura.
9. Servir com o Creme de Batata Doce e Amendoa e regar com um fio de maple syrup - esta parte é opcional mas penso que funciona bastante bem 😋😏
(O Sapo não está a deixar fazer o upload das fotos; assim que possível editarei este post. Poderão visualizar no instagram @da.cozinha.da.sofia)
Para quem gosta de doces mais cremosos e aveludados este Creme de Batata Doce e Amêndoa é o ideal. Resulta bastante bem em panquecas, crepes, torradas, tostas... é só escolher e degustar!
Vários frasquinhos disponíveis para entrega em mão, via CTT ou conjuntamente com as vossas encomendas na Caixa Comigo - Torre da Marinha, Seixal.
O que é preciso?
- 2 ovos
- 3 c. sopa de farinha de alfarroba
- 2 c. sopa de farinha de trigo (usei superfina c/ fermento)
- 1 c. chá de fermento
- 2.5 cl de leite ou bebida vegetal (+/- meia cháv. de café)
- 1 c. café de óleo de côco (para untar a frigideira)
Topping: Creme de Batata Doce com Amêndoa e um fio de maple syrup ou xarope de agave.
Nota: não costumo adoçar as panquecas quando o topping será doce, mas se assim se quiser, pode-se juntar açúcar ou outro adoçante a gosto.
Como fazer?
1. Bater os ovos com um garfo até ficarem em espuma.
2. Juntar os ingredientes secos e mexer bem com uma colher até não ter grumos.
3. Envolver o leite ou bebida vegetal.
4. Deixar descansar a massa apenas uns minutos enquanto aquece a frigideira.
5. Derreter o óleo de côco numa frigideira (uso a do ovo!).
6. Colocar a massa (uso a concha da sopa como medida) e deixar cozinhar.
7. Quando surgirem bolhinhas e o rebordo estiver a ficar firme, virar a panqueca e deixar cozinhar por 1 a 2 mins.
8. Retirar e repetir o processo até terminar a massa, sobrepondo as panquecas para manterem a temperatura.
9. Servir com o Creme de Batata Doce e Amendoa e regar com um fio de maple syrup - esta parte é opcional mas penso que funciona bastante bem 😋😏
(o serviço do sapo não me está a deixar fazer o upload das fotos. Assim que possível edito este post)
Eis mais uma receita incrível da Clara de Sousa que não resisti a experimentar. Hoje, Domingo de Pascoela, último dia das celebrações pascais, arragacei mangas e fiz este bolo finto. Adaptei muito ligeiramente o método (fiz tudo à mão) e os ingredientes que tinha cá por casa. Ficaram incríveis! Um deles já está no congelador para daqui a umas semanas😉😏
Misturar o fermento seco e uma colherzinha de açúcar na água morna e reservar 10 min. Deverá crescer e espumar bastante.
Misturar os ovos inteiros e o açúcar. Depois juntar o fermento já activado, o leite e o azeite mornos seguido da aguardente. Envolver.
Juntar um terço da farinha, a canela, a erva-doce e o sal. Amassar. Quando a farinha praticamente desaparecer, juntar gradualmente a restante, mexendo sempre até terminar.
Quando a massa já estiver ligada, amassar até estar mais lisa, brilhante e elástica.
Polvilhe a massa ao de leve e usando as mãos descole-a das paredes da taça. Cubra a taça com película aderente. Deixar levedar 5 a 6 horas ou durante a noite. Deixei no microondas depois de pré-aquecido.
Depois de levedada dividir a massa em dois ou três pedaços idênticos. Puxe as extremidades da massa para fora e logo depois para o centro, várias vezes. Depois vire-a para baixo e aconchegue dos lados para formar uma bola. Coloque sobre um tabuleiro enfarinhado, com as bolas de massa separadas entre si por um pedaço do pano levantado, evitando que se colem ao crescer. Polvilhe-as com farinha, cubra com o restante pano e deixe levedar para o dobro.
Depois de terem levedado, coloque-as sobre papel vegetal, colocando a parte de cima virada para baixo. Pincele muito bem com ovo batido e cubra com 3 colheres de sopa bem cheias de açúcar. Espalhe o açúcar com os dedos, fazendo movimentos circulares.
Leve a forno pré-aquecido a 180º C durante 40 a 45 min. Se começarem a tostar muito por cima, colocar uma folha de papel vegetal ou de alumínio por cima para não queimar.
Retire do forno e deixe arrefecer sobre uma rede. Cortar depois de frio. Se for caso disso, congelar em saco zip após arrefecer.
E com isto, a coelhada cá por casa se recolhe até para o ano que vem😉 Fica só este apontamento primaveril🥰
Este foi o bolo de Páscoa deste ano! Era a publicação de ontem, mas como não tive tempo e na verdade bolo é bolo, seja com que decoração for, por isso aqui fica na mesma a receita.
Um bolo denso, humido e delicioso.
O que é preciso?
- 4 ovos
- 1 e 1/2 cháv. de açúcar
- 1/4 cháv. óleo
- 3 cenouras médias/ grandes + 1 pitada de sal
- 1/2 laranja (sumo) + raspa da laranja inteira
- 1 e 1/2 cháv de farinha com fermento
- 7 c. sopa de amendoa com pele ralada grosseiramente
Decoração: açúcar em pó, topping de chocolate, amendoa ralada, rolinhos de chocolate, amendoas, coelhos de chocolate e cenouras de maçapão
Como fazer?
1. Descascar e cozer as cenouras em água com uma pitada de sal. Escorrer bem, reduzir em puré e reservar deixando arrefecer.
2. Separar as gemas das claras. Bater as gemas com o açúcar e a raspa da laranja até obter um creme homogéneo.
3. Juntar o sumo, o óleo e a amendoa ralada envolvendo bem.
4. Adicionar o puré de cenoura e voltar a envolver.
5. Bater as claras em castelo.
6. Juntar metade da farinha com o fermento à massa e envolver metade das claras em castelo. Juntar a outra metade da farinha, seguida das restantes claras em castelo envolvendo delicadamente para não retirar o ar à massa.
7. Levar a forno pré-aquecido a 180ºC por 30 a 40min, em forma untada e enfarinhada, verificando a cozedura com um palito.
8. Retirar, deixar arrefecer um pouco e desenformar.
9. Decorar a gosto apenas depois de frio!
Decoração: Para este bolo usei uma forma piscina. Polvilhei com açúcar em pó e, no interior, coloquei topping de chocolate (mas podem usar chocolate derretido), preenchi com amendoa ralada grosseiramente e rolinhos de chocolate (para imitar a terra!). Decorei com cenouras em maçapão, amendoas e coelhinhos de chocolate.