Com estes dias cinzentos tudo o que tem apetecido são sopas quentinhas e reconfortantes. Para este creme usei grão cozido em casa e o respectivo caldo, mas também se pode usar grão cozido de compra. Simplesmente o sabor não será tão "caseiro".
* Usei batata, mas se quiserem podem alterar para curgete sem a casca ou xuxu sendo que, na minha opinião, o amido da batata dá um aveludado ao creme incrível. Todas as quantidades são a gosto e plenamente adaptáveis.
O que é preciso?
- 1 cebola
- 2 dentes de alho
- batata a gosto*
- 3 chávenas bem cheias de grão + caldo da cozedura do grão qb
- azeite, sal, pimenta branca e salsa qb
- 1 posta de bacalhau
Como fazer?
1. Numa panela colocar um fundo de azeite, a cebola em meias-luas e os dentes de alho. Deixar ficar translúcido, mexendo para não colar nem queimar.
2. Colocar as batatas aos cubinhos e deixar suar uns minutos. Adicionar água a ferver até cobrir as batatas, tapar e deixar cozer.
3. Enquanto isso, num tachinho à parte, cozer o bacalhau normalmente (sempre com a pele para baixo!). Retirar e reservar.
4. À sopa, adicionar o grão já cozido com algum do seu caldo. Deixar levantar fervura.
5. Com a varinha mágica, passar tudo até obter uma textura cremosa e sem grumos. Acrescentar mais água quente (ou caldo da cozedura do grão) até conseguir um creme bem aveludado.
6. Temperar com sal e pimenta branca e deixar levantar fervura novamente. Desligar o lume.
7. Servir o creme, colocar algumas lascas do bacalhau cozido por cima e polvilhar com umas folhinhas de salsa.
Chegaram cá a casa várias abóboras 😊 Enquanto algumas estão espalhadas aqui por casa para dar as boas vindas ao Outono, outras foram até à panela e saiu uma fantástica compota. Fica perfeita numas torradas, com panquecas, com queijinho, como topping de gelado... ou como já me disseram "à colherada e pronto!" 😅
Tenho vários frasquinhos disponíveis, a 3,50€ cada. Como sempre, qualquer informação adicional basta enviar mensagem😉
Adoro a Filipa Gomes e isso não é segredo para ninguém. O jeito descomplicado, a arte de tornar especial aquelas receitas mais banalizadas, a forma única de nos fazer acreditar que conseguimos mesmo transformar uma receita num prato incrível.
Fiz esta tarte há uns anos atrás para o dia da mãe. Ficou tão bonita que penso que foi dos bolos mais especiais que já fiz. Confesso que levei um tempo con-si-de-rá-vel a fazer a fazer tanta rosa... mas valeu a pena o esforço. O sabor é incrível e o lado estético da tarte torna qualquer mesa super bonita 😊
Cobertura:
- 5 maçãs vermelhas (convém mesmo serem vermelhas para se assemelhar a rosas 😉)
- 2 c.sopa de açúcar
- 1/2 c.chá de canela
Base:
- 80g manteiga
- 100g de açúcar
- 1 ovo
- 1 c.chá de extracto de baunilha
- 1 cháv. farinha de trigo s/ fermento
- 1 c.chá de canela
- 1 c.chá de fermento em pó
- 1/2 cháv. de nozes picadas
- folhas de hortelã qb
Como fazer?
1. Lavar e tirar o caroço às maçãs. Com a ajuda de uma mandolina cortar a fruta em fatias finas. Para que as fatias fiquem maleáveis, levar ao microondas por 5min a baixa potência ou até estarem molinhas. Deixar arrefecer. (Pode-se salpicar com algumas gotas de sumo de limão para não oxidar).
2.Para a base: misturar a manteiga derretida, o ovo, o açúcar e a baunilha. Juntar o iogurte e misturar bem. À parte juntar a farinha com o fermento, a canela e as nozes. Envolver tudo e colocar numa forma de 20 a 23cm com fundo amovível espalhando bem a massa pelo fundo e laterais.
3.Para as rosas: sobrepor algumas fatias de maçã, lado a lado e enrolar em caracol, até formar uma rosa. Colocar sobre a tarte e repetir o processo até cobrir toda a superfície da massa. Fica mais bonito se fizer rosas de tamanhos diferentes ;)
4.Para a cobertura: Numa taça, misturar o açúcar branco com a canela e polvilhar toda a tarte.
5. Levar a forno pré-aquecido a 180º por 45min.
6. Na altura de servir, desenformar com cuidado e decorar com algumas folhinhas de hortelã!
(Desculpem pela qualidade das imagens não ser a melhor!)
As cores quentes de Outono da abóbora misturadas com o sabor fresco do Verão do camarão resultou numa combinação deliciosa. Por aqui este prato foi muito apreciado e será certamente a repetir :)
O que é preciso?
- 2 chávenas de arroz carolino
- 250g de miolo de camarão congelado
- 1 e 1/2 cháv. abóbora manteiga (cortei em cubinhos e depois em fatinhas fininhas)
- 1 cebola média
- 2 + 2 dentes de alho
- água quente fervente qb
- vinho branco qb
- coentros frescos qb
- 1 folha de louro
- açafrão a gosto (usei 2 c. sobremesa)
- 3 c.sopa de manteiga
- azeite e sal qb
* Usada chávena com 250ml de capacidade
Como fazer?
1. Numa frigideira colocar um fio de azeite, a folha de louro, dois alhos e 1/2 cebola bem picados. Deixar refogar ligeiramente até ficar translúcido.
2. Juntar o miolo de camarão, deixar descongelar, envolvendo no refogado. Refrescar com um splash de vinho branco. Deixar ferver para evaporar o álcool. Temperar com sal fino e coentros frescos picados. Reservar.
3. Num tacho, colocar um fundo de azeite, os outros 2 alhos e a 1/2 cebola restante bem picados. Deixar ficar translúcido. Juntar a abóbora.
4. Quando a abóbora já estiver macia juntar o arroz. Mexer por uns minutos. Juntar um golinho de vinho branco e deixar evaporar o álcool mexendo sempre.
5. Adicionar 1 chávena de água a ferver. Temperar com sal, misturar e deixar cozinhar até que a água se evapore. Nesta altura juntar outra chávena de água e repetir o processo até que o arroz esteja bem cozido, mas sempre com um pouco de caldo.
6. Envolver no arroz a mistura do miolo de camarão, o açafrão e reajustar o sal. Colocar a manteiga envolvendo cuidadosamente para que esta derreta.
7. Polvilhar com coentros frescos picados e servir de imediato.
Neste feriado saíram umas panquecas diferentes. A ideia era dar uso a uma beterraba esquecida no frigorífico. Resultaram bastante bem, pelo que será uma receita a repetir 😋
O que é preciso?
- 1/2 chávena de beterraba crua
- 1 banana média madura (ou 2 pequenas se forem tamanho banana da Madeira)
- 2 chávenas de farinha de trigo s/ fermento
- 1 c.chá de fermento (omitir se usar farinha c/ fermento)
- 1 cháv. de leite (usei magro, mas pode ser bebida vegetal)
- 1 ovo
Nota: Poder-se-á adoçar a gosto com açúcar, mel, geleia de arroz, xarope de ácer... Pessoalmente prefiro não colocar qualquer adoçante na massa, visto que depois haverá o topping pelo que não se sente qualquer falta de doce na panqueca em si.
- Rendeu 10 panquecas.
* Usada chávena com 250ml de capacidade
Como fazer?
1. Descascar e cortar a beterraba em cubos, assim como a banana em rodelas.
2. Colocar todos os ingredientes na liquidificadora e bater até estar cremoso. Caso a massa esteja demasiado líquida ajuste a farinha juntando mais 3 a 4 c. sopa.
3. Aquecer uma frigideira antiaderente com 2 c.café de óleo de côco prensado a frio - uso a frigideira do ovo estrelado, assim as panquecas ficam todas iguais 😉
4. Colocar, sensivelmente, uma concha mal cheia de massa na frigideira. Assim que começarem a surgir furinhos na panqueca, com a ajuda de uma espátula, virar e deixar cozinhar mais uns minutos do outro lado. Retirar. Colocar num prato e ír sobrepondo as panquecas em torre para que se mantenham quentes.
5. Repetir o processo até terminar a massa.
6. Colocar topping a gosto e servir! Usei doce de morango e rodelas de banana, mas pode ser qualquer fruta fresca, iogurte, mel, xarope de ácer, ...
Ok ok isto não é bem uma receita, mas mais uma sugestão. Para os dias SOS. Para petiscar sem muito trabalho. Para uma entrada rápida. Para uma refeição simples. Ou simplesmente porque sim.
Estes mexilhões são confeccionados à bulhão pato. A graaaande diferença (e em dias de menos tempo faz toda a diferença!) é que usamos apenas o miolo congelado. Não me condenem please! Sei perfeitamente que não é a mesma coisa que marisco fresco, mas é tão prático, económico e rápido. Fica a ideia! 😉
Gosto muito de peixinhos da horta e quase nunca faço por serem fritos. Experimentei simplificar um pouco o processo e, em vez de usar uma frigideira cheia de óleo onde se mergulha o feijão verde, passei a usar uma frigideira larga apenas com um fio de azeite. Redução de gordura, menos desperdício de recursos e muiiiito menos para limpar. Resultou bastante bem!
O que é preciso?
- feijão verde (foi a olho... um punhado de vagens, por aí)
- 2 ovos
- 2 a 3 c.sopa de farinha s/ fermento
- 1 c.chá de fermento (se usar farinha c/ fermento omita o uso deste complemento)
- uns golinhos de água com gás ou cerveja (dá leveza e crocancia ao polme)
- azeite, sal e pimenta preta qb
Como fazer?
1. Lavar e retirar as pontas e os fios laterais às vagens. Cortar ao meio.
2. Colocar água ao lume, quando ferver colocar o sal e o feijão verde. Deixar cozer até ficar al dente sem ficar demasiado mole e sem textura.
3. Enquanto isso, numa tigela bater com um garfo os dois ovos até espumarem, juntar a farinha e o fermento, misturar bem. Juntar uns golinhos de água com gás até obter a textura cremosa de polme. Temperar com sal fino e pimenta preta sem mexer em demasia para manter algum do gás no creme. Para facilitar o processo seguinte, passar o polme para um prato fundo.
4. Quando o feijão estiver cozido, retirar escorrendo bem a água.
5. Aquecer uma frigideira larga e anti-aderente com um fio de azeite no fundo. Manter o lume brando/ médio.
6. Mergulhar, um a um, os feijões no polme e colocar na frigideira, sem os juntar demasiado. Deixar dourar de ambos os lados, retirar e colocar sobre papel absorvente.
Se não couberem todos os feijões de uma só vez na frigideira e tiver de repetir o processo, caso esteja muito seca, voltar a colocar um fio de azeite no fundo.
7. Servir simples como petisco ou como refeição completa acompanhado com arroz de tomate.
Sugestão:também pode dispor todos os feijões na frigideira e simplesmente verter o polme sobre eles, deixar dourar de ambos os lados. Obterá assim um "peixão da horta".😉😁