Houve alguma dificuldade em decidir se isto era um bolo de bolacha ou um semifrio de limão, mas nomes à parte ficou delicioso e ajudou a dar destino a alguns dos limões que andam por aqui.
O que precisamos?
- 1 embalagem 250g de queijo mascarpone
- 1 embalagem de leite condensado
- 200 ml de natas
- 1 pacote de bolachas de canela 235g tipo Ricanela (usei do Pingo Doce)
- 2 a 3 limões médios (é a gosto!)
- 4 folhas de gelatina
- fatias de bolo de lima ou limão qb (usei um do Lidl de lima de formato bolo inglês)
- 2 c. sopa de café em pó
Como fazer?
1. Demolhar as folhas de gelatina em água fria, escorrer, deixando umas gotas no fundo da taça. Derreter no micro-ondas. Reservar.
2. Em 250ml de água a ferver dissolver o café. Reservar.
3. Numa taça juntar o leite condensado, o queijo mascarpone e as natas. Bater até estar com consistência de chantilly.
4. Adicionar a raspa e o sumo de limão. Voltar a bater mais um pouco apenas para envolver. Juntar a gelatina derretida e bater para incorporar.
5. Cortar as fatias de bolo com 1cm de espessura (mais ou menos!). Numa forma com aro amovível, colocar as fatias de forma a preencher toda a base. Pressionar um pouco para não deixar nenhuma folga por onde o creme possa escorrer.
6. Colocar uma primeira camada generosa de creme sobre o bolo. Por cima colocar uma camada de bolachas de canela embebidas no café. Repetir novamente com o creme e de novo com as bolachas de canela demolhadas. Repetir até ao topo da forma, finalizando com o creme.
7. Levar ao frigorífico para ganhar consistência.
8. Retirar o aro com cuidado, decorar com raspa de limão e 2 ou 3 bolachas de canela desfeitas.
Uma sugestão ideal para fazer um brilharete sem ter muito trabalho. Ou para quando temos de desenrascar uma sobremesa vistosa rapidamente. Ou para hoje, 27 de Janeiro, dia do bolo de chocolate😋
O que precisamos?
- 1 torta de chocolate grande (ou resto de bolo de bolo de chocolate que tenham)
- 1 pacote de natas (bem geladas) + 2 c.sopa de açúcar
1. Colocar os frutos vermelhos a descongelar para libertarem a água do gelo.
2. Cortar a torta em fatias finas, 1 cm mais ou menos.
3. Bater as natas em chantilly e adoçar com o açúcar.
4. Numa taça de vidro lisa e direita, dispor uma camada de fatias da torta no fundo e laterais, fazendo uma ligeira pressão para ajudar o creme da torta a fixar ao vidro.
5. Por cima, colocar uma camada de frutos vermelhos (já escorridos!) e espalhar a polpa de 1 maracujá.
6. Colocar uma camada de chantilly.
7. Voltar a repetir, colocando novamente uma camada de torta, frutos vermelhos, o outro maracujá e de novo o chantilly.
8. Finalizar com frutos vermelhos no topo e polvilhar com raspas de chocolate. Ou usar a cobertura da torta que estala toda quanto a cortamos :)
9. Levar ao frigorífico até servir.
Notas: é importante colocar sempre a fruta em cima do bolo para que este absorva os líquidos que esta liberta, e o chantilly sempre em cima da fruta. Se trocarmos a ordem, o chantilly acaba por se ir diluindo e quando formos servir... estará meio estranho....
Uma taça de vidro lisa e direita é o ideal para qualquer trifle. Deixa brilhar a beleza própria dos bolos, frutas e cremes que usamos. Quanto mais lisa for a taça mais fácil é de fazer as camadas e deixá-las bem visíveis e apelativas.
Neste dia 1 de Junho, dia da criança, nada como uma sobremesa alegre, divertida e muito simples de preparar. Requer apenas alguma paciencia para esperar entre camadas! Mas o resultado final compensa e fica super fresquinha e deliciosa.
O que é preciso?
- gelatinas de cores diferentes (usei Condi Light nos sabores mirtilo, ananás, morango e pessego)
- leite condensado ou queijo quark q.b.
- fruta q.b. a gosto para decorar
Como fazer?
1. Preparar uma gelatina conforme instruções do fabricante, colocar na forma e deixar solidificar.
2. Preparar outra gelatina do mesmo sabor da anterior, conforme instruções do fabricante, deixar ficar quase fria e misturar muito bem o leite condensado (ou queijo quark) a gosto. Pretende-se obter a camada opaca. Verter com cuidado sobre a anterior gelatina que já deve estar bem sólida.
3. Repetir o processo para as restantes gelatinas procurando combinar as cores de forma contrastante.
4. Para desenformar, passar a forma rapidamente por água a ferver, dispor num prato e decorar com frutas. No meu caso, para acabar alguns restinhos de gelatina fui colocando em couvetes de gelo com formatos.
Uma receita simples, rápida mas cheia de personalidade. Uns crepes singelos mas cuja calda de Licor Beirão lhes empresta um carisma incrível.
Para testar hoje, dia da mulher - diz o calendário - ou em qualquer outro dia que nos apeteça. Porque mulher é-se todos os dias. Em cada momento que demonstramos força destemida, elegancia, saber, poder, querer. Querer sempre justiça, equidade, igualdade. Porque sim, nos dias de hoje ainda há - e muita - repressão, violência encoberta, medo, desigualdade salarial, assédio, distinção de uma força sexista que prima pela pequenez da alma de quem a imprime. Tudo se resume a uma simples e poderosa palavra: respeito.
Brindemos a um dia que são todos. A um sorriso franco nuns lábios bem vermelhos, uma gargalhada sincera sem medos de um ser único, com uma essência especial. Uma força da natureza: a mulher. Aquela que somos, a que construímos diariamente, a que ambicionamos.
O que é preciso?
Para os crepes:
- 125g de farinha sem fermento - 2 ovos - Sal q.b. - 300 ml de leite
Para a calda: - 25g de manteiga - 1 casca de laranja - 1 casca de limão - 150g de açucar - 1dl. de sumo de laranja - 15 cl. de Licor Beirão
Como fazer os crepes?
1. Coloque todos os ingredientes no copo da varinha mágica e bata.
2. Aqueça uma frigideira, unte-a ligeiramente com margarina, coloque cerca de 2 colheres de sopa da mistura na frigideira, fazendo-a girar para cobrir completamente o fundo com uma camada fina. Deixe cozer, solte o crepe do fundo e vire-o com a ajuda de uma espátula. Deixe alourar, retire e vá empilhando os crepes.
Como fazer a calda? 1. Leve ao lume a manteiga numa caçarola, junte-lhe a casca de laranja e do limão e, quando começar a alourar, adicione o açúcar e mexa.
2. Adicione o sumo de laranja e, com cuidado, o Licor Beirão. Deixe apurar. Envolva então as folhas de crepe uma de cada vez.
3. Degustar calmamente :)
Nota: esta receita foi retirada (e adoptada!) há bastantes anos de um pequeno folheto do Licor Beirão.
Por motivos de força maior não me foi possivel fazer os posts que tinha preparado para a época festiva. Apesar disso irei, gradualmente, publicá-los na mesma. As receitas são como as vontades e apetites e, no fundo, como o Natal: fazemos e adaptamos quando queremos :)
Ainda vou a tempo de vos desejar um bom ano, pleno de realizações e alcance de objectivos. Com a esperança de que possamos voltar a ver o sorriso uns dos outros, colmatar a saudade com um abraço, beber um simples café sem medos. Viver.
Esta Galette de Rois foi feita há exactamente um ano atrás. É da Filipa Gomes, de quem sou fã incondicional. Tem carisma, personalidade, marca pela diferença. Descomplica, ensina, faz tudo de bom de forma simples, prática e sempre descontraída. Adoro a forma como desconstrói técnicas culinárias adaptando-as à realidade de uma cozinha comum.
Do que precisamos?
- 2 bases de massa folhada redondas + água qb + 1gema para pincelar
- 25g amido de milho
- 25g de açúcar
- 2 gemas
- 125ml leite
- 1c.chá de extracto de baunilha
- 125g farinha de amêndoa
- 2 ovos
- 100g de açúcar
- 100g de manteiga
- 1 c.sopa de conhaque (usei rum)
Como fazer?
1. Misturar muito bem o amido com os 25g açúcar e as 2 gemas. Aos poucos, ir juntando o leite e a baunilha. Levar ao lume até engrossar, mexendo sempre com a vara de arames.
2. Reduzir as amendoas a farinha e depois juntar os 2 ovos. Adicionar o s 100g de açúcar, o rum e a manteiga já amolecida.
3. Após o creme de pasteleiro arrefecer, envolver no creme de amendoas. Levar ao frio uns 30m para ganhar firmeza.
4. Colocar uma massa folhada numa tarteira (26cm) de fundo amovível, rechear com o creme deixando uma margem em volta. Nessa margem, pincelar com água, sobrepor a outra massa e pressionar em volta para colar bem. Com palito, faca ou garfo decorar o topo, pincelar com a gema e fazer um furo no centro para sair o ar.
5. Levar a forno pré-aquecido a 180°C por 45m ou até dourar.
Cresci a comer carolos de milho, papas de carolo, sobremesa, doce de milho, como lhe queiram chamar. Sempre que o moinho se ligava com aquele ruído ensurdecedor já sabia: daquelas mós vai sair coisa boa! E de facto, depois de peneirada a farinha, lá estavam eles.
Mas o que é o carolo de milho afinal? Procede-se à moagem incompleta do grão, resultando numa textura grosseira e bastante granulada, desta forma preserva-se o máximo de fibra e nutrientes.
Por cá nunca consegui encontrar os verdadeiros, de maior textura, apenas a "versão citadina": sêmola de milho. De textura muito mais fininha e... de milho amarelo. Nós apenas tínhamos do branco, mas como quem não tem cão caça com gato, agora já nem sei de qual gosto mais :)
Para além da versão doce, muitos eram os que faziam a salgada como acompanhamento de carnes. Era mais barato, acessível e cheio de energia para o trabalho na terra. Desses, admito, nunca provei.
Lembro-me de, algures em finais de Agosto início de Setembro, haver a desfolhada - uma festa popular de celebração da colheita do milho onde serviam os carolos doces numas taças de barro lascadas... eram tão bons!
Indo às raízes dos tempos, no momento em que o milho estava todo colhido juntavam-se as gentes da aldeia para ajudar a descascar (desfolhar!) as espigas de milho. Momentos de trabalho mas sobretudo de comunhão, entre-ajuda, cantares e partilha. Celebrados por fim com a festa da desfolhada.
Algures entre o arroz doce e o leite-creme, mas com uma personalidade e textura muito próprias, esta sobremesa tipicamente beirã é um regresso aos sabores de outros tempos onde não havia muito arroz e os campos verdejavam de milho. Hoje, é uma óptima sugestão para a tradicional mesa de natal.
Do que precisamos?
- 500 ml de água + 1 pitada de sal - 1 casca de laranja (ou limão) - 140g sêmola de milho - 1 pau de canela (opcional) - 1 l de leite meio gordo já morno - 175g açúcar amarelo (podem ajustar, para mais, a gosto) - canela em pó q.b.
Como fazer?
1. Levar ao lume a água, o sal, o pau de canela e a casca de laranja até ferver.
2. Juntar a sêmola e deixar cozer, mexendo sempre, até que a água seja completamente absorvida. Para evitar grupos é aconselhavel o uso de uma vara de arames.
3. Juntar gradualmente o leite morno, mexendo sempre.
4. Juntar o açúcar e deixar cozer sensivelmente 10 a 15 minutos, sem parar de mexer, até que atinja uma textura cremosa - semelhante à do amido de milho (depois de frio fica ainda mais consistente).
5. Retirar do lume, descartar o pau de canela e a casca de laranja. Distribuir por taças ou travessa única. Deixar arrefecer... ou não! :)
6. Depois de frio, decorar com canela em pó.
"E que Deus te ponha a pele antes da minha mãe voltar da missa." - Dito popular devido à finíssima película que o doce vai ganhando à medida que vai arrefecendo e que denuncia que o come :)
Colocar topping é completamente opcional, mas há quem descarte a canela (sorry pela minha falta de jeito nos desenhos!) e opte por frutos secos ou granola, caramelo salgado, coulis, fruta fresca... enfim onde a imaginação e gosto levarem!
Nota: o uso da casca de laranja (sem a parte branca!) confere mais doçura que a do limão que dá mais frescura, mas é tudo uma questão de gosto pessoal!
Assim que descobri a receita desta queijada (ou tarte se preferirem!) no pecadomoraemcasa.pt guardei directo. Por vezes há uma embalagem de mascapone perdida no frigorifico. Era para o tiramissú que não chegou a ser :) Portanto, eis uma ideia muito simples e prática de despachar o dito queijinho. Em poucos minutos temos uma sobremesa simples, hiper rápida de se fazer e, o mais importante, deliciosa. Pessoalmente, penso que fica ainda melhor fresca, acompanhada de uma bola de gelado de sabor contrastante como o café ou chocolate preto ou até mesmo uns gomos de fruta de sabor mais intenso. Fica ao critério de cada um.
Sugestões dadas, eis a receita:
Do que precisamos?
- 250g de mascarpone
- 150g de açúcar
- 3 ovos
- 50g de manteiga derretida
- 100g de farinha com fermento
- 100ml de natas
- 1 c.sobremesa de essência de baunilha
Para polvilhar: açúcar em pó e canela qb
Como fazer?
1. Untar e forrar uma tarteira de 23cm (preferencialmente de fundo amovível) com papel vegetal.
2. Com a vara de arames bater bem os ovos, o mascarpone (atenção aos possíveis grumos), a manteiga derretida, as natas e o açúcar.
3. Juntar a farinha e a baunilha.
4. Levar ao forno pré-aquecido a 180ºC durante 25 a 30 minutos.
5. Retirar do forno e desenformar apenas quando estiver morna. Vai abater um pouco e não queremos que perca a forma.